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sexta-feira, 9 de agosto de 2013

57 jogos inesquecíveis do Olímpico



1954
19/9 _ Grêmio 2x0 Nacional-URU (amistoso)
A Baixada já era pequena demais para o tamanho do Grêmio. Em 1954, o tricolor promoveu a estreia de seu novo estádio. No amistoso contra o Nacional, do Uruguai, o atacante Vítor entrou para a história ao marcar os dois primeiros gols do Olímpico.
1955
23/11 _ Grêmio 2x0 Vasco (amistoso)
O estádio gremista estava pronto, mas ainda faltava o sistema de iluminação. Para inaugurar os refletores, um amistoso noturno diante do Vasco. Naqueles tempos, as luzes eram acesas abruptamente _ de repente, "a noite se fez dia", como estampou um jornal em sua manchete.
1956
20/9 _ Grêmio 0x0 Argentina (amistoso)
Para comemorar o aniversário da Revolução Farroupilha, um convidado estrangeiro foi ao Olímpico. O Grêmio enfrentou a seleção argentina. O time receberia os hermanos outras duas vezes (em 1959, com vitória por 2 a 0 dos argentinos, e em 1960, 1 a 0 para os gremistas).
1957
1º/12 _ Grêmio 5 x 3 Inter (Campeonato da Divisão Especial de Porto Alegre)
Um dos Gre-Nais mais emocionantes da história valeu aos azuis a conquista municipal. Gessy comandou a vitória, marcando três gols (os outros foram de Vieira e Osvaldo).
1958
28/9 _ Grêmio 4x0 Santos (amistoso)
Um jovem Pelé e vários de seus companheiros de Santos recém haviam retornado da Suécia, consagrados pela conquista da Copa do Mundo pela Seleção Brasileira, quando desembarcaram em Porto Alegre. Mas quem brilhou foi Gessy, autor de dois gols na goleada. Pelé acabou expulso.
1959
29/11 _ Grêmio 4x1 Inter (Citadino)
No Gre-Nal de número 150, o último do ano do cinquentenário do clássico, a goleada (construída por Élton, duas vezes, Milton e Gessy) nem foi o mais marcante: no segundo tempo, uma garrafa voou das arquibancadas e espatifou-se na cabeça do lateral gremista Ortunho. O jogador atuou o resto da partida com a testa enfaixada _ mas o ferimento se abriu e empapou de sangue o uniforme.
1960
20/11 _ Grêmio 1x1 Inter (Citadino)
Aquele foi um ano atípico. Nos Eucaliptos, a casa colorada, o Grêmio venceu por 3 a 0 e por 5 a 1. No Olímpico, perdeu por 3 a 2 e por 2 a 1 _ e conseguiu este empate em 1 a 1, com gol de Juarez, o Tanque.
1961
8/2 _ Grêmio 7x0 Pelotas (Gauchão)
Naquela época, o campeão de Porto Alegre enfrentava o campeão do Interior, no início do ano, para definir o título estadual da temporada anterior. O Grêmio não perdoou o adversário. Gessy, com três gols, e Juarez, com dois, foram os comandantes.
1962
2/12 _ Grêmio 4x2 Floriano (Gauchão)
O Inter liderava com folga o Campeonato Gaúcho de 1962 e parecia encaminhar-se para a conquista do título. Diante do Floriano, o Grêmio iniciou a arrancada que forçaria uma partida de desempate, disputada só no início do ano seguinte. A descrença no tricolor era tanta que apenas 3 mil torcedores foram ao Olímpico.
1963
7/2 _ Grêmio 4x2 Inter (Gauchão)
O jogo extra que decidiu o título estadual de 1962 _ foi o primeiro Gre-Nal que valeu a taça do Gauchão. Ivo Diogo marcou dois gols, e Joãozinho e Vieira completaram.
1964
1º/11 _ Grêmio 3x0 Inter (Gauchão)
O tricampeonato gaúcho saiu com dois gols de Alcindo, o Bugre Xucro. No segundo, a emoção foi tão grande que o torcedor Alfredo Prates, 56 anos, funcionário do Banco do Estado, morreu nas sociais, de ataque cardíaco.
1965
27/10 _ Grêmio 5x1 Palmeiras (Taça Brasil)
O fortíssimo Palmeiras da década de 1960 havia vencido o jogo de ida por 4 a 1, em São Paulo. O ânimo gremista para o jogo do Olímpico, portanto, não era dos melhores. Mas o ponteiro Volmir Massaroca infernizou a vida do lateral Djalma Santos, bicampeão do mundo com a Seleção Brasileira, Alcindo fez três gols e a revanche se eternizou na memória do torcedor (mesmo que depois, no jogo de desempate, em São Paulo, o Palmeiras tenha ganhado por 2 a 0).
1966
9/2 _ Grêmio 3x2 Flamengo (amistoso)
Para entregar as faixas do tetracampeonato gaúcho, o Flamengo veio a Porto Alegre. Teve hat-trick de Alcindo _ o centroavante marcou os três gols gremistas.
1967
19/3 _ Grêmio 2x0 Palmeiras (Torneio Roberto Gomes Pedrosa)
Outra vez, Djalma Santos, um melhores laterais da história do futebol, sofreu com Volmir Massaroca. O ponta-esquerda fez os dois gols da partida. O Palmeiras também tinha na equipe Djalma Dias, Dudu e Ademir da Guia.
1968
2/6 _ Grêmio 4x0 Inter (Gauchão)
A maior goleada aplicada pelo Grêmio em Gre-Nais no Olímpico encaminhou o heptacampeonato estadual. Alcindo (sempre ele) marcou duas vezes. Assim, o tricolor foi campeão gaúcho 12 vezes em 13 anos. De 1956 a 1968, só perdeu em 1961.
1969
28/9 _ Grêmio 2x1 Santos (Torneio Roberto Gomes Pedrosa)
Agora um craque consagrado, Pelé perdeu de novo _ e de novo num 28 de setembro. Davi e Júlio Amaral anotaram os gols do Grêmio, e o Rei descontou.
1970
14/3 _ Grêmio 0x0 Nacional-URU (amistoso)
Para inaugurar um novo sistema de iluminação, o Grêmio chamou o adversário da partida de abertura do estádio.
1971
15/8 _ Grêmio 1x1 Atlético-MG (Brasileirão)
Foi o primeiro jogo no Olímpico pelo Campeonato Brasileiro, criado naquele ano. Torino fez o gol tricolor _ e o Galo, quatro meses depois, conquistou o título.
1972
18/10 _ Grêmio 1x1 Cruzeiro (Brasileirão)
A partida ficou marcada por um momento de destempero do lateral-esquerdo Everaldo. O tricampeão mundial na Copa do México, em 1970, desferiu um soco no árbitro José Faville Neto depois que ele assinalou um pênalti para os mineiros.
1973
5/8 _ Grêmio 0x0 Inter (Gauchão)
Depois de oito Gre-Nais em 1972, um ano de economia: só três clássicos, os três empatados. Este foi o único no Olímpico.
1974
2/6 _ Grêmio 1x0 Vasco (Brasileirão)
O jogo entre Grêmio e o futuro campeão nacional foi truncado, complicado, difícil. Parecia se encaminhar para um 0 a 0, só que, aos 45 minutos da segunda etapa, apareceu Tarciso.
1975
27/2 _ Grêmio 7x2 Huracán-ARG (amistoso)
Os argentinos devem ter se arrependido de visitar Porto Alegre. O artilheiro da partida foi Neca, que marcou três vezes.
1976
28/7 _ Grêmio 2x0 Inter (Gauchão)
Em meio à hegemonia colorada na década, o Grêmio conseguiu ter alguns momentos de superioridade sobre o rival. Foi o caso deste Gre-Nal que decidiu o primeiro turno do Campeonato Gaúcho, com gols de Alexandre Bueno e Ancheta. A alegria, porém, seria fugaz. O Inter acabou sendo campeão estadual pela oitava vez consecutiva.
1977
25/9 _ Grêmio 1x0 Inter (Gauchão)
O jejum de títulos já era longo demais. O Grêmio amargou uma série de oito conquistas regionais seguidas do Inter. Por isso, o Gre-Nal que quebrou a sequência é tão memorável. Por isso e pela maneira com que o gol da vitória foi comemorado _ o centroavante André Catimba tentou dar um salto mortal, mas sofreu uma distensão muscular em meio ao movimento e se estatelou no gramado. Um feito e uma foto para a história.
1978
9/7 _ Grêmio 5x2 Flamengo (Brasileirão)
O Grêmio fez boa campanha no Brasileirão de 1978, chegando às quartas de final (foi eliminado pelo Vasco). Na jornada, aplicou essa goleada sobre o Flamengo de Júnior, Carpegiani, Adílio e Cláudio Adão. Os gols foram de Iúra, Ladinho, Éder, Vicente e Adriano (contra). O goleiro rubro-negro era o mesmo Cantarelli que, na Copa do Brasil de 1989, amargaria um 6 a 1 no Olímpico.
1979
9/9 _ Grêmio 3x0 Brasil-Pel (Gauchão)
O Grêmio sobrou no Gauchão de 1979, conquistado com três rodadas de antecipação. O jogo que garantiu o título foi em um Olímpico lotado, com gols de três ídolos _ Ancheta, André Catimba e Éder.
1980
21/6 _ Grêmio 1x0 Vasco (amistoso)
O amistoso contra o Vasco comemorava a inauguração do anel superior do Olímpico, mas em campo também se fez a história: pela primeira vez, a torcida viu em casa o jogador que se transformaria em seu maior ídolo. Aos 17 anos, Renato Portaluppi entrou no segundo tempo, no lugar de Flávio. Era um coadjuvante. Três anos depois ele seria protagonista na conquista da América e do mundo.
1981
26/4 _ Grêmio 0x1 Ponte Preta (Brasileirão)
Depois de vencer por 3 a 2 em Campinas, o Grêmio poderia até perder em casa por um gol de diferença para chegar, pela primeira vez, à decisão do Campeonato Brasileiro. A confiança refletiu-se nas arquibancadas: 98.421 gremistas foram ao Olímpico, o maior público da história do estádio. Em campo, o jogo foi tenso _ futuro ídolo tricolor, Osvaldo abriu o placar ainda no primeiro tempo para a Ponte, que pressionou até o fim em busca do gol que eliminaria o Grêmio. Foi a mais festejada das derrotas _ depois, o Grêmio conquistaria o título ao ganhar duas vezes do São Paulo.
1982
25/4 _ Grêmio 0x1 Flamengo
O torcedor gremista lotou o Olímpico para o jogo decisivo do Campeonato Brasileiro, depois de dois empates contra o Flamengo na final. Mas um gol de Nunes, logo aos 10 minutos, impediu o bicampeonato.
1983
28/7 _ Grêmio 2x1 Peñarol (Libertadores)
A noite mais gloriosa da história do Olímpico teve todos os ingredientes de um jogo épico. Arquibancadas cheias de gremistas esperançosos, um adversário de qualidade e experiente em decisões e lances tão marcantes quanto o título conquistado. O mais lembrado de todos começa com Renato acossado pela marcação na lateral do campo, onde resolve fazer embaixadinhas para livrar-se dos defensores, antes de cruzar com precisão para a cabeçada de César que definiu a vitória por 2 a 1.
1984
26/1 _ Grêmio 4x2 Inter (amistoso)
_ Eles podem ser campeões do mundo, mas quem manda no Estado somos nós. 
Essa foi a frase de Mauro Galvão, então zagueiro do Inter, que provocou o chamado "Gre-Nal das faixas". Galvão comparava o título mundial do Grêmio e o regional do Inter no ano anterior. Para responder à provocação, Renato pediu à diretoria gremista que marcasse um clássico, no qual os jogadores dos dois clubes trocariam faixas pelas duas conquistas. O curioso é que Mário Sérgio, recém contratado pelo Inter, recebeu de camisa vermelha a faixa de campeão do mundo pelo Grêmio. Os gols gremistas foram de Osvaldo, Renato, Paulo César e Caio.
1985
10/2 _ Grêmio 2x0 Inter (Brasileirão)
Renato foi brilhante. O camisa 7 fez toda a jogada do primeiro gol (de Ademir) e marcou o segundo _ o seu primeiro em um Gre-Nal oficial.
1986
20/7 _ Grêmio 1x0 Inter (Gauchão)
O bicampeonato gaúcho veio debaixo de chuva. Osvaldo marcou o gol do título aos 10 minutos do segundo tempo. Foi o Gre-Nal de despedida de Renato, transferido para o Flamengo.
1987
19/7 _ Grêmio 3x2 Inter (Gauchão)
Em 18 minutos de jogo, já estava 3 a 0 para o Grêmio, com dois gols de Lima e um de Jorge Veras _ dois homens Gre-Nal da década de 1980. O Inter reagiu, mas não impediu o tricampeonato estadual. E pior: viu um dos melhores zagueiros surgidos no Beira-Rio, Pinga, romper todos os ligamentos do joelho direito, atingido pelo ponteiro Fernando.
1988
19/6 _ Grêmio 3x3 Inter (Gauchão)
Entre 1987 e 1988, Lima disputou 14 Gre-Nais. Ganhou sete e só perdeu um. Marcou sete gols _ era tão ciente de seu poder que não tinha receio de revelar que sonhava em marcá-los. Dois deles saíram neste eletrizante Gre-Nal, um deles em uma cobrança de falta, uma bomba do meio da rua que desviou o zagueiro Aloísio e enganou o goleiro Taffarel.
1989
2/9 _ Grêmio 2x1 Sport (Copa do Brasil)
A tradição do Grêmio na Copa do Brasil foi construída já a partir da primeira edição da competição. Mais de 62 mil torcedores viram Assis abrir o placar e Mazaropi, cortando mal uma cobrança de escanteio, empatar. No começo do segundo tempo, Cuca fez o gol do título, conquistado de forma invicta.
1990
29/7 _ Grêmio 4x1 Inter (Gauchão)
O hexacampeonato estadual foi confirmado com uma goleada sobre um rival que já estava fora da disputa pelo título. Assis fez o primeiro, o Inter empatou, Cuca encobriu o goleiro Maizena e Paulo Egídio marcou os outros dois gols.
1991
12/5 _ Grêmio 3x0 Vasco (Brasileirão)
Difícil lembrar de bons momentos do Grêmio no Brasileirão de 1991. O rebaixamento à Série B é a memória mais forte de um dos piores anos da história do clube. O convincente triunfo com gols de China, Caio e Nando manteve o time vivo na luta para sair da zona do rebaixamento. Na rodada seguinte, porém, a derrota diante do Botafogo ratificou a queda. 
 
1992
8/4 _ Grêmio 7x1 Operário-MT (Brasileiro Série B)
Diferentemente do que aconteceria em 2005, quando a volta do Grêmio à primeira divisão foi conquistada em um jogo histórico e com título, o acesso em 1992 foi bem mais modesto. A 9ª posição foi suficiente para garantir o acesso, já que 12 equipes se classificavam. O retorno tricolor, porém, foi garantido em grande estilo, diante de 56 mil torcedores e com gols de Lira, Carlinhos, Cuca, Juninho, Caçapa, Biro-Biro e Caio.
1993
4/9 _ Grêmio 3x2 Fluminense (Brasileirão)
A reestreia no Brasileirão, após a passagem pela Série B, também foi a reestreia do técnico Luiz Felipe Scolari, que já havia comandado o Grêmio em 1987. Era o começo de um período vitorioso, com os títulos da Copa do Brasil de 1994, da Libertadores de 1995 e do Brasileiro de 1996.
1994
10/8 _ Grêmio 1x0 Ceará (Copa do Brasil)
Depois do empate em 0 a 0 no primeiro jogo da decisão, o Grêmio precisava vencer para conquistar a Copa do Brasil pela segunda vez em sua história. Aos três minutos do primeiro tempo, o centroavante bigodudo Nildo fez, de cabeça, o gol do primeiro título da Era Felipão, conquistado de forma invicta, como em 1989.
1995
26/7 _ Grêmio 5x0 Palmeiras (Libertadores)
A grande rivalidade do futebol brasileiro nos anos 1990 teve um capítulo marcante nas quartas de final da Copa Libertadores. O primeiro jogo do confronto nunca sairá da memória do torcedor gremista, tanto pela goleada aplicada quanto pelas confusões em campo. O clima tenso do início de partida teve troca de socos entre Dinho e Válber _ e Danrlei também participou da briga. Depois, o Grêmio construiu a goleada com o poder matador de Jardel, que fez três gols. Arce e Arílson também marcaram, e o time de Felipão encaminhou a vaga, apesar de ter tomado um susto na partida de volta, sofrendo derrota de 5 a 1.
1996
15/12 _ Grêmio 2x0 Portuguesa (Brasileirão)
A derrota por 2 a 0 no Morumbi não esmoreceu o ânimo do torcedor, que compareceu em peso ao Olímpico para o segundo jogo da final. Logo no início, os 54.112 gremistas se encheram de esperança com o gol de Paulo Nunes. Mas a partir daí Clemer e a defesa da Portuguesa se puxaram, e aflição tomou conta do estádio. O alívio só veio aos 39 do segundo tempo, quando o reserva Aílton apanhou o rebote e bateu de pé esquerdo para dar ao Grêmio seu segundo título brasileiro.
1997
21/6 _ Grêmio 2 (9)x(8) 2 Brasil-Pel (Gauchão)
Depois do 1 a 1 em Pelotas, Grêmio e Brasil fizeram um jogo emocionante no Olímpico, que terminou com outro empate. A vaga na final do Gauchão teve que ser decidida nos pênaltis. Um total de 22 cobranças foram realizadas para que, finalmente, o Grêmio sobressaísse. Até mesmo o goleiro Danrlei cobrou _ e converteu.
1998
12/11 _ Grêmio 4x2 Portuguesa (Brasileirão)
O Grêmio sempre teve o hábito de desafiar as probabilidades matemáticas. Diante da Portuguesa, na última rodada da fase de classificação do Brasileirão, não foi diferente. O time precisava da vitória e de mais cinco resultados paralelos para chegar às quartas de final. Conseguiu. E olha que os paulistas chegaram a estar ganhando por 2 a 1. Zé Alcino comandou a virada, com dois gols, um deles aos 42 do segundo tempo e outro nos acréscimos.
1999
20/6 _ Grêmio 1x0 Inter (Gauchão)
A relação de Ronaldinho com o Grêmio não é feita apenas de más lembranças. Antes de deixar o clube e provocar a ira do torcedor, ele foi astro no Olímpico. Talvez seu momento mais brilhante tenha sido na decisão do Gauchão de 1999. O Grêmio perdeu a primeira partida no Beira-Rio, mas venceu por 2 a 0 no Olímpico no segundo jogo _ Ronaldinho marcou um dos gols. No terceiro jogo, Ronaldinho deu um balãozinho e um elástico em Dunga e fez o gol do título em uma tabela memorável com Capitão.
2000
7/6 _ Grêmio 1x0 Inter (Gauchão)
Antes do Gre-Nal que encaminharia uma das vagas na decisão do Gauchão, o goleiro do Inter, Hiran, afirmou que não colocaria barreira nas cobranças de falta de Ronaldinho. Mas Hiran não cumpriu sua promessa, e foi justamente a barreira que o traiu no clássico decidido pelo craque, aos 44 minutos do segundo tempo. Ronaldinho bateu, a bola desviou na barreira e "matou" o goleiro.
2001
10/6 _ Grêmio 2x2 Corinthians (Copa do Brasil)
O time comandado por Tite chegava à final da Copa do Brasil embalado e confiante. Mas o Corinthians abriu 2 a 0 no marcador em pleno Olímpico. Dois gols de Luis Mário, aos 18 e 25 minutos do segundo tempo, igualaram o placar e prepararam o terreno para que o Grêmio vencesse o Corinthians, em São Paulo, e conquistasse sua quarta Copa do Brasil.
2002
18/7 _ Grêmio 1 (4)x(5) 0 Olimpia (Libertadores)
O sonho do tricampeonato da Libertadores foi interrompido em uma polêmica decisão por pênaltis. O torcedor ainda reclama do árbitro argentino Daniel Gimenez, que mandou voltar uma cobrança defendida pelo goleiro Eduardo Martini, que teria se adiantado. Depois, Rodrigo Fabri teve seu chute defendido por Tavarelli, e os paraguaios foram à final.
2003
14/12 _ Grêmio 3x0 Corinthians (Brasileirão)
O Grêmio havia flertado com a zona de rebaixamento durante todo o Brasileirão de 2003. Na última rodada, a equipe ainda precisava de uma vitória diante do Corinthians para livrar-se completamente da ameaça. Cinquenta mil torcedores vibraram com os gols de Bruno, George Lucas e Anderson Lima e se despediram do ídolo Roger.
2004
23/10 _ Grêmio 1x3 Inter (Brasileirão)
Não há quase nada a lembrar no ano do segundo rebaixamento tricolor. O jogo mais marcante da temporada no Olímpico só poderia ser uma derrota em Gre-Nal. O único alento foi a estreia do jovem Anderson, que entrou com personalidade na partida e marcou o gol de honra gremista. Em 2005, ele seria um dos heróis da Batalha dos Aflitos.
2005
19/11 _ Grêmio 2x0 Santa Cruz (Série B)
Mais de 50 mil torcedores assistiram à partida que antecedeu a Batalha dos Aflitos.
2006
16/4 _ Grêmio 2x0 Corinthians (Brasileirão)
Depois de livrar-se do inferno da Série B, disputada em 2005, e de conquistar o Gauchão em cima do Inter, o Grêmio voltava à elite do futebol brasileiro em grande estilo. Diante do campeão brasileiro do ano anterior, a equipe de Mano Menezes se impôs e mostrou que retomaria o lugar do clube entre os grandes do país. Alessandro e Evaldo marcaram no triunfo que abriu caminho para uma bela campanha, que resultou no terceiro lugar no Brasileirão e a vaga na Libertadores.
2007
20/4 _ Grêmio 4x0 Caxias (Gauchão)
Depois de perder o primeiro jogo da semifinal do Gauchão por 3 a 0, a missão do Grêmio diante do Caxias era das mais inglórias. Era preciso vencer por quatro gols de diferença. Aos poucos, com a ajuda de um torcedor que foi se incendiando à medida que os gols saíam, a tarefa foi cumprida. Patrício, Tcheco e Diego Souza marcaram no primeiro tempo, e Tuta decretou a classificação no segundo. O Grêmio seria bicampeão gaúcho em cima do Juventude.
2008
7/12 _ Grêmio 2x0 Atlético-MG (Brasileirão)
O Grêmio deixou escapar o título no Brasileirão de 2008. Chegou à última rodada ainda com chance matemática, mas o time de Celso Roth dependia de um tropeço do líder São Paulo diante do Goiás. A conquista não veio, mas o Grêmio venceu seu último compromisso com autoridade. Como reconhecimento à ótima campanha, o torcedor gremista aplaudiu a equipe, vice-campeã brasileira.
2009
19/7 _ Grêmio 2x1 Inter (Brasileirão)
No aniversário de 100 anos do clássico, a vitória sobre o maior rival teria um significado especial. Mas o Gre-Nal não começou bem para o Grêmio. Em um contra-ataque rápido puxado por Andrezinho, Nilmar abriu o placar para o Inter. Ainda no primeiro tempo, Souza bateu falta com precisão, de longe, para empatar. Na segunda etapa, Máxi López aproveitou a cobrança de escanteio para acabar com uma sequência de quase dois anos sem vitória em Gre-Nal.
2010
12/5 _ Grêmio 4x3 Santos (Copa do Brasil)
A noite no Olímpico já estava gelada _ tornou-se muda com o domínio do Santos de Ganso, Neymar, André e Robinho, que foi para o intervalo vencendo por 2 a 0 o jogo de ida das semifinais da Copa do Brasil. Mas com uma atuação extraordinária de Jonas (um gol) e Borges (três), o Grêmio virou para 4 a 2 na segunda etapa. Pena que Robinho diminuiu _ depois, na Vila Belmiro, o Santos ficou com a vaga.
2011
30/10 _ Grêmio 4x2 Flamengo (Brasileirão)
O confronto com o Flamengo tinha um significado especial: a desforra contra Ronaldinho. No início daquele ano, o torcedor não perdoou a decisão do jogador, formado no clube, de fechar com o Flamengo, após longa negociação com a equipe que o projetou. O Grêmio sofreu dois gols no primeiro tempo, mas a força de um estádio sedento por vingança deu combustível à virada.